domingo, 29 de abril de 2007

Jorge Vercilo...

Adoro esta composição de Flávio Venturini e Jorge Vercilo. Foi a inspiração para a criação deste blog. Lindo, Fênix...






Fênix

Composição: Flávio Venturini / Jorge Vercilo


Eu, prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação

Céus,conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação

Deus,condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Vou,entre a redenção
e o esplendor
de por você viver

Sim,
quis sair de mim
esquecer quem sou
e respirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Agoniza virgem Fênix (O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
o ego mortal

Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas

Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso

Luz da minha vida,
pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas

Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor

Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor





Fênix...

A inspiração para criar este blog deu-se através da leitura e de já saber um pouquinho a respeito da fênix. Cometi um “pequeno grande erro” ao tentar alterar alguns itens de minha conta e acabei por deletar o blog Aquarelas da Mari. Mas, como diz-se na propaganda: “Tudo bem!”, não seja por isso. Jamais deixaria meus amigos internautas sem um novo blog. A título de confissão, ao dizer ao companheiro que havia excluído o blog, o mesmo tomou um susto. Calmamente, disse-lhe que faria outro sem nenhum problema e aí pensei: “Se ele assustou-se um pouco e que nem é tão frequentador assim de meu blog, imagine a Cris, a Lu, Segredos da Esfinge, o Walter, o Ivan, o cidadão de Plutão (Pedro), o ingrato Bruno e demais frequentadores...logo, lembrei-me de um post que fiz no “Aquarelas da Mari” lamentando a exclusão do blog do amigo Bruno e da mascaragem do amigo Pedro Nelito”.

Daí, jamais ficaria sem um novo blog, eis que surgiu a idéia da música Fênix, composição belíssima de Flávio Venturini e Jorge Vercilo, a que logo acima farei um post, a fim de homenagear o renascimento de meu novo blog. Então, o “Aquarelas da Mari” agora é “Pedra de Alquimia”, a pedra filosofal, a centelha do meu ser, o meu paraíso de poesias...



A fênix ou fénix é um pássaro da mitologia grega que quando morria entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é a capacidade de transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes.


Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente 500 anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A fénix, após erguer-se das cinzas, levava os restos do seu pai ao altar do deus Sol na cidade egípcia de Heliópolis (Cidade do Sol). A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual. Os gregos provavelmente copiaram dos egípcios a idéia da fénix. Esses últimos adoravam benu, uma ave sagrada semelhante à cegonha. O benu, assim como a fénix, estava ligada aos rituais de adoração do Sol em Heliópolis. As duas aves somente representavam o Sol, que morre em chamas toda tarde e emerge a cada manhã.

Registro histórico

Voltaire faz a seguinte descrição desta ave fabulosa:

"Era do talhe de uma águia, mas os seus olhos eram tão suaves e ternos quanto os da águia são altivos e ameaçadores. Seu bico era cor-de-rosa e parecia ter algo da linda boca de Formosante. Seu pescoço reunia todas as cores do arco-íris, porém mais vivas e brilhantes. Em nuanças infinitas, brilhava-lhe o ouro na plumagem. Seus pés pareciam uma mescla de prata e púrpura; e a cauda dos belos pássaros que atrelaram depois ao carro de Juno não tinham comparação com a sua". (Fonte: Wikipédia - mais detalhes: http://pt.wikipédia.org/