Coincidentemente, o amigo Pedro postou nos comentários uma poesia do nobre poeta Augusto dos Anjos, do qual já pensava em fazer uma postagem. Achei assim meio paródia à postagem do bonitão, confesso que gostei e resolvi publicar. Nada como um grande poeta para desnudar o verme do pecado a que todos estamos vulneráveis...
Pecadora
Augusto dos Anjos
Tinha no olhar cetíneo, aveludado,
A chama cruel que arrasta os corações,
Os seios rijos eram dois brasões
Onde fulgia o simb’lo do Pecado.
Bela, divina, o porte emoldurado
No mármore sublime dos contornos,
Os seios brancos, palpitantes, mornos,
Dançavam-lhe no colo perfumado.
No entanto, esta mulher de grã beleza,
Moldada pela mão da Natureza,
Tornou-se a pecadora vil. Do fado,
Do destino fatal, presa, morria
Uma noute entre as vascas da agonia
Tendo no corpo o verme do pecado!
6 comentários:
Ô pecado...assim todos os homens voltam aqui...esse navi, então...ei Mari um pecado atrás do outro...livra-me Ele...não vou nem pronunciá-lo...ô pecado! ô vida! tão difícil assim...rsrsrsrsr
Bjs.
Cris, Cris,
Sossega muié. Os homi tão de olhu hein, rsrsrs...
Bjs
Mari
Que DEUS alimente sempre todos nossos pecados.
Beijos
Esfinge
Esfinge, Esfinge,
Não combina Deus e pecado muié!
Ô pecado danado de bom, rsrsrs
Bjs
Hum hum...
Que foi Ivan. Não gostaste? Rsrsrsrs
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