Passarão os fantasmas, os vagabundos, que foram amados pela poesia...
Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O voo dum gesto para os alcançar...
Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar...
- Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar!
Minh'alma é como uma pedra funerária
Erguida na montanha solitária,
Interrogando a vibração dos céus!
O amor dum homem?
- Terra tão pisada,
Gota de chuva ao vento baloiçada...
Um homem?
- Quando eu sonho o amor dum Deus!...
(Florbela Espanca)
9 comentários:
EBAAAAAAAAAAAAAA!!
Lá se foram os fantasmas do silêncio.
Você voltou.
Bom demais vc aqui.
Saudades.
Bjos
Florbela, eternamente!
Ótimo blog!
Gostei de tudo, inclusive do seu silêncio, ehehehe...
Maria Ferraz
Seja bem-vinda, amiga. Voltou com tudo, não é?!
Tô levando um post do "alquimia" para o "simplesmente", espero que não se incomode. Olha só o que me veio agora, mari, estes dois nomes de blog: Pedra de Lu e Simplesmente Alquimia, que tal?... srsrsrrs
Bjs! Lu.
Que bom entrar aqui e ver atualização. Tô feliz!
Florbela e seus fantasmas se transformando em poesia, passam deixando rastros...
lindo dia flor
beijos
Belaza, até que enfim vc voltou pra brindar a gente com o seu bom gosto literário.
Bjs
Linda semana flor
beijos
Flor,
Na realidade eu nunca fui...
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Maria Ferraz,
Visitei seu blog e adorei. Voltarei mais vezes.
Obrigada pela visita.
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Lu,
Fique à vontade. O que você escolher, tenho certeza, será de muito bom gosto.
Bj
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Ivan,
Se é para o bem de todos, eu nunca fui, tá?! Rsrsrs...
Bjs
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Marcinha,
Esses fantasmas não me deixam. Eles se alimentam de poesia, mas são do bem...
Bela semana pra você! Aliás meio, já.
Bjs
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Tekinha,
E u n u n c a f u iiiii... rsrsrsrs...
Bj
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