Viver intensamente a cada dia, não abre espaço para a morte dentro dentro de si. O morrer sempre será o último, depois do viver...
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
Obs.: a amiga Elisângela Ferro, carinhosamente, enviou-me esta poesia
4 comentários:
Há dias que eu "Morro lentamente".
Mas ainda eu aprendo.
Bjos
Minha amiga, morro de saudades de ti...
Flor,
Em vez de morrermos, revivamos a cada dia, acho bem melhor né??
Bj querida!
Pedro querido,
Eu não morro, mas revivo a cada dia a saudade de ti...
Bj!
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