A Esperança não murcha, ela cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se os sonhos nas asas da Descrença
Voltam os sonhos nas asas da Esperença.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Sirva-te a glória no futuro - avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descança!
Augusto dos Anjos
4 comentários:
És um paneiro de farinha sem as folhas de bananeira forrando o mesmo.
Entendeste, não?!
Depois vem com o papo de "a esperança..."
Pedro,
Te aguardo na próxima tertúlia, vou passar em frente esse paneiro viu?! rsrsrsrs
Bjs
Há uma Esperança que nos aguarda. Vou te ligar...
Bj
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