sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Amor - Eterna juventude...

O olhar nunca envelhece, porque o olhar de amor é eterna juventude...


"Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar..."

Fim de semana de muita paz e amor a todos...Bjs


domingo, 24 de fevereiro de 2008

A minha ternura...

A minha ternura e um beijo a todos vocês. Excelente semana, de muita ternura, especialmente...



Minha Grande Ternura

Minha grande ternura

Pelos passarinhos mortos;

Pelas pequeninas aranhas.

Minha grande ternura

Pelas mulheres que foram meninas bonitas

E ficaram mulheres feias;

Pelas mulheres que foram desejáveis

E deixaram de o ser.

Pelas mulheres que me amaram

E que eu não pude amar.

Minha grande ternura

Pelos poemas que não consegui realizar.

Minha grande ternura

Pelas amadas que

Envelheceram sem maldade.

Minha grande ternura

Pelas gotas de orvalho que

São o único enfeite de um túmulo.

(Manuel Bandeira)


sábado, 23 de fevereiro de 2008

Augusto dos Anjos...


Que todos gozem de um excelente domingo...



Gozo insatisfeito

Entre o gozo que aspiro, e o sofrimento

De minha mocidade, experimento

O mais profundo e abalador atrito...

Queimam-me o peito cáusticos de fogo

Esta ânsia de absoluto desafogo

Abrange todo o círculo infinito.


Na insaciedade desse gozo falho

Busco no desespero do trabalho,

Sem um domingo ao menos de repouso,

Fazer parar a máquina do instinto,

Mas, quanto mais me desespero, sinto

A insaciabilidade desse gozo!



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Terra...

Não resisti e inseri um vídeo...


Terra...

Eu não sei se vocês concordam comigo, mas esta composição é linda, e tenho certeza, nem preciso inseri o vídeo, todos conhecem a melodia...


Foto: Raphael - olhares.com


O sal da terra

Composição: Beto Guedes/Ronaldo Bastos

Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Bem que tá na hora de arrumar...

Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...

Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta!
Leva tua vida em harmonia
E
nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...

Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra, amor...



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Liberdade em preto e branco...

Liberdade... você... luz...

amor... sutileza...

sexo... poesia... saudade...
carinho...

paixão... ternura... delicadeza...


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Eclipse...

Eu tenho fases, como a lua...



Lua Adversa

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

(Cecília Meireles)


domingo, 17 de fevereiro de 2008

Bom dia...

Este é mais um exercício que a mente deve conceder. Uma boa semana a todos...


Oração da serenidade

"Concedei-nos Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar; coragem para modificar aquelas que podemos, e sabedoria para distinguir uma das outras."


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Pensamento...

“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.” (Khalil Gibran)




Este deve ser o exercício, o pensamento nosso de cada dia...


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Tempos idos...


Não enterres, coveiro, o meu Passado,

Tem pena dessas cinzas que ficaram;

Eu vivo d’essas crenças que passaram,

E quero sempre tê-las ao meu lado!


Não, não quero o meu sonho sepultado

No cemitério da Desilusão,

Que não se enterra assim sem compaixão

Os escombros benditos do Passado!


Ai! não me arranques d’alma este conforto!

Quero abraçar o meu Passado morto

Dizer adeus aos sonhos meus perdidos!


Deixa ao menos que eu suba à Eternidade

Velado pelo círio da Saudade,

Ao dobre funeral dos tempos idos!

(Augusto dos Anjos)



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Nota...


Aos leitores deste blog, peço desculpas pelas constantes mudanças que venho fazendo no painel, sei que não sossego quanto às imagens, mas é que estou tentando ajustar para que algo fique num padrão que agrade a mim e a vocês, assim espero. A imagem atual - autor: Patrick Parenteau, foi dedicação carinhosa do querido amigo Walter, do blog Caneta sem fronteira. Ademais se quiserem opinar, aceito sugestões e ficarei agradecida.

"Minhas mesmas emoções
São coisas que me acontecem."

(Fernando Pessoa, 31-8-1932)


Fim de tarde...

Quando chove - Patricia Marx



Quando Chove (Patricia Marx)

Composição: Pino Daniele - Versão: Nelson Motta


Quando olho nos teus olhos
Não vejo a luz do amor
Só as sombras do passado
Só um fogo que se apagou
A vida é assim
Nosso espelho se quebrou
É hora de se guardar
Um segredo no coração

Se chove lá fora
Queimo aqui dentro
De vontade de te abraçar
Amor quando chove
Fica mais triste esperar
Por alguém que não vai chegar

Quando ouço teu silêncio
Escuto meu coração
Bater apressado e urgente
Te querendo sem querer
Cansado de sofrer
Mas agora já é hora
Dessa chuva ir embora

Se chove lá fora
Queimo aqui dentro
De vontade de te abraçar
Amor quando chove
Fica mais triste esperar
Por alguém que não vai chegar

Recomeçar...

Muito bom dia a todos...

Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado…
Chorou muito?
foi limpeza da alma…

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia…

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos…
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora…
Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado…diferente?
Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a
pintar…desenhar…dominar o computador…
ou qualquer outra coisa…

Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza…
nem nós mesmos nos suportamos…
ficamos horríveis…
o mal humor vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.
Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar? ir alto…sonhe alto… queira o
melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim
trazemos pra nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos…
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho
de coisas tristes…
fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de
cinema, bilhetes de viagens… e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados… jogue tudo fora… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida… para um novo amor… Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas… Nós somos o “Amor”…
” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura.”

(Carlos Drummond de Andrade)