sábado, 6 de novembro de 2010

A Esperança...

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pedro nossol - olhares.com

A Esperança não murcha, ela cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se os sonhos nas asas da Descrença
Voltam os sonhos nas asas da Esperença.

Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Sirva-te a glória no futuro - avança!

E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descança!

Augusto dos Anjos

4 comentários:

Citadino Kane disse...

És um paneiro de farinha sem as folhas de bananeira forrando o mesmo.
Entendeste, não?!

Citadino Kane disse...

Depois vem com o papo de "a esperança..."

Mari disse...

Pedro,

Te aguardo na próxima tertúlia, vou passar em frente esse paneiro viu?! rsrsrsrs

Bjs

Mari disse...

Há uma Esperança que nos aguarda. Vou te ligar...

Bj