quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Augusto dos Anjos...

Sedutora


Alva d’aurora, e em lânguida sonata

Vinhas transpondo a margem do caminho,

Branca bem como empalidecido arminho,

Alvorejando em arrebol de prata.


Bendita a Santa do Carinho, inata!

E, ajoelhando à imagem do Carinho,

O roble altivo entreteceu-te um ninho,

Alva d’aurora, te acolheu a mata.


Pérolas e ouro pela serrania...

No lago branco e rútilo do dia

O azul pompeava para sempre vasto.


Chegaste, o seio branco, e, tu, chegando,

Uma pantera foi-se ajoelhando,

Rendida ao eflúvio do teu seio casto!


8 comentários:

Codinome Beija-Flor disse...

Mari,
Vc tem o dom de escolher os melhores poemas sempre.
Beijinho

Citadino Kane disse...

Concordo com a beija-flor.
Beijos

Kiara Guedes disse...

tem presentinho pra vc lá no blog! Bjs

Citadino Kane disse...

Seio casto? ou gasto? Ahahaha...
Brincadeirinha minha amiga.
Beijos

Mari disse...

Obrigada Beija-flor. O difícil é escolher, pois acho que não tem, algum poema ruim de Augusto dos Anjos...

Bjs

Mari disse...

Olá Pedro,

Obrigada pela visita amigo...

Bjs

Mari disse...

Passei por lá Kiara,

Muito obrigada por sua gentileza...

Bjs

Mari disse...

Pedro,

Estava achando muito ainda não teres colocado nenhum defeito. O tempo passa e tudo se desgasta, entende???

São seios pequenos, não são volumosos e aparentemente sem siliciones tá?!

Vê se te fartas com estes mesmos, rsrsrs

Bjs