quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Amor que morre...

Não deixe morrer o seu amor...



O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!


Florbela Espanca

2 comentários:

Codinome Beija-Flor disse...

Já tentaram matar o meu de tudo que é jeito.
Mas o meu é como fênix.
Bjo

Mari disse...

O meu também flor!