"Meus personagens são tirados da vida real e da vida irreal. As pessoas se chocam porque se conhecem. Elas se sentem despidas." (Nelson Rodrigues)
Sou como você me vê.Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,depende de quando e como você me vê passar. Clarice Lispector
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Nus...
Cigarro. Que droga!!
Quem fuma, dança
Da Natureza cósmica,
a beleza da Vida.
Da orquestra que toca
a incerteza vivida.
Do vício que sufoca
o fumo escraviza.
Do palco, aplaudida
a dança do tango:
"Fumar é um prazer,
sensual, divinal..."
O casal dança e fuma.
Aplauso sensacional...
Fumar é morrer,
aos poucos, sem saber!
Faz sofrer ao perceber
que não há tempo a perder...
O exemplo é imortal,
na fumaça que dança.
O pulmão que é mortal,
oxigênio não alcança,
com sobrevida irreal,
perde a fé e a esperança.
Ao casal que fuma e dança,
no leito, a dor é real.
Já não existe Aliança,
porque o vício é fatal.
(Sílvia Araújo Motta)
sábado, 25 de agosto de 2007
A Flores do Mal...
Charles-Pierre Baudelaire : Paris 09 de abril de 1821 - Paris 31 de agosto de 1867. Foi um poeta e teórico da arte francês. É considerado um dos precursores do Simbolismo, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX.
Em 1857 é lançado As flores do mal contendo 100 poemas. O livro é acusado no mesmo ano, pelo poder público, de ultrajar a moral pública. Os exemplares são presos, o escritor paga 300 francos e a editora 100, de multa. Em 1867 morre nos braços da mãe,
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Que soninho...
domingo, 12 de agosto de 2007
Frenesi
Frêmito do meu corpo a procurar-te,
Febre das minhas mãos na tua pele
Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
Doído anseio dos meus braços a abraçar-te,
Olhos buscando os teus por toda a parte,
Sede de beijos, amargor de fel,
Estonteante fome, áspera e cruel,
Que nada existe que a mitigue e a farte!
E vejo-te tão longe! Sinto tua alma
Junto da minha, uma lagoa calma,
A dizer-me, a cantar que não me amas…
E o meu coração que tu não sentes,
Vai boiando ao acaso das correntes,
Esquife negro sobre um mar de chamas…
Florbela Espanca
Pouco amor não é amor...
23-08-1912
21-12-1980
"Meus personagens são tirados da vida real e da vida irreal. As pessoas se chocam porque se conhecem. Elas se sentem despidas."
"O que me importa são os atos e, mais que os atos, os sentimentos. É a alma que está em questão."
"O amor é eterno e, se acaba, não era amor. Quem nunca sonhou morrer com o ser amado, nunca amou ou não sabe o que é o amor. Pouco amor não é amor."
Devaneios...
Passatempo
(Roberto Carlos)
No começo foi apenas passatempo
E o tempo foi passando devagar
Sem querer eu fui chegando, me envolvendo
E de repente já gostava de você.
Comecei a tomar conta do seu tempo
E a sentir que não podia te perder
Mesmo assim fui te perdendo pouco a pouco
E a saudade é o que me resta de você.
Passa o tempo só não passa essa saudade
Você quis brincar de amor e eu te amei
Passa tudo só não passa esse certeza
Que não fui na sua vida o que pensei.
E agora o tempo passa tão sem graça
Faz pirraça, tem preguiça de passar
Sem você o que me resta é muito tempo
Muito espaço e muito nada pra esperar.
sábado, 11 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Memória...
domingo, 5 de agosto de 2007
Um amor puro...
A todos que amam: Pedro, Ivan, Bruno, Duda Bueres, Nilton, Dirceu, Rogério, David, Esfinge, Jade, Cris, a Mari, claro! Luciane Fiuza, Companheira da Alma, Walter (Caneta sem fronteira), Juvêncio, Flanar, Teka, Adri, Eliete, Luana, Tozé, e toda a galera da blogosfera tá! Tenham todos uma ótima semana. Bjs.
Augusto dos Anjos...
A máscara
Eu sei que há muito pranto na existência,
Dores que ferem corações de pedra,
E onde a vida borbulha e o sangue medra,
Aí existe a mágoa em sua essência.
No delírio, porém, da febre ardente
Da ventura fugaz e transitória
O peito rompe a capa tormentória
Para sorrindo palpitar contente.
Assim a turba inconsciente passa,
Muitos que esgotam do prazer a taça
Sentem no peito a dor indefinida.
E entre a mágoa que masc’ra eterna apouca
A humanidade ri-se e ri-se louca
No carnaval intérmino da vida.
???...
sábado, 4 de agosto de 2007
Cecília Meireles...
Diálogo
Minhas palavras são a metade de um diálogo obscuro
continuando através de séculos impossíveis.
Agora compreendo o sentido e a ressonância
que também trazes de tão longe em tua voz.
Nossas perguntas e resposta se reconhecem
como os olhos dentro dos espelhos. Olhos que choraram.
Conversamos dos dois extremos da noite,
como de praias opostas. Mas com uma voz que não se importa...
E um mar de estrelas se balança entre o meu pensamento e o teu.
Mas um mar sem viagens.
Canteiros...
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Sem estresse...
O estresse foi chamado de “mal do século” pela Organização das Nações Unidas (ONU), em seu relatório geral de 1992. E esse nome continua sendo apropriado para o século vinte e um, pois vivemos numa época de mudanças cada vez mais profundas e freqüentes.
Doença de difícil diagnóstico, ele funciona como um despertador que, ao tocar, lembra-nos o que deve ser feito naquele momento. O estresse avisa ao cérebro e este rapidamente leva ao restante do corpo a informação: fuja, corra, dê uma pausa no trabalho, relaxe ou iremos adoecer! Portanto, tente relaxar e gozar, pois apesar das adversidades, a vida continua sendo bela...