Quero saber
Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,
quero saber se ao fim alcançaremos
a incomunicação; por fim
ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre
e não ter nada que trocar
por fim, não introduzir mercadorias
como o faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.
Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu
com uma condição: não nos compreender.
3 comentários:
Mari,
eu acho que faltou uma última frase, e como sou abusada até a alma, diria:
"Apenas nos complementar"
Já imaginou como esse homem amava? Ao ponto de escrever 100 poemas para uma única mulher.
Beijos
Esfinge,
Nada disso, pode apitar sim. Coletei da internet e muitas vezes há erros sim. Vou corrigir.
Bjs
Mari
Mariiii,
Não está errado, está certo.
Eu que "adaptei"´, Neruba me mata quando eu encontrar com ele no céu, (até parece que vou pro céu).
beijos
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